No início de julho, o euro chegou ao mesmo valor do dólar. Conforme economistas, existe uma grande chance dessa queda afetar o mercado global.
Com um dólar mais valorizado fica mais difícil para todos ganharem dinheiro, visto que se trata da moeda mais estável do mundo e atrai mais investidores para si.
Dessa forma, essa situação traz uma boa chance de o mundo enfrentar um processo praticamente inevitável de estagnação econômica.
Dito isso, veja a seguir como essa baixa do euro atinge o Brasil e qual o cenário previsto pelos especialistas.
Afinal, como isso afeta o Brasil?
Segundo economistas, para o Brasil, a igualdade entre as duas moedas não representa um impacto direto no mercado.
Entretanto, essa queda está relacionada a uma série de sinalizações pessimistas que indicam problemas para a economia mundial.
Nesse sentido, tudo indica que a tensão da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, além da alta na inflação no bloco europeu, levaram à baixa do euro.
Assim, com a possibilidade latente de recessão na Europa – compradores importantes para as exportações nacionais- pinta-se um panorama alarmante para nós.
Caso isso realmente aconteça, as compras da Europa nas mãos brasileiras vão diminuir, isso impacta diretamente o mercado exportador nacional.
Além disso, a valorização do dólar pode resultar em uma maior inflação aqui nas terras Tupiniquins, fazendo com que os juros locais se mantenham altos.
Como ficam os preços dos produtos brasileiros?
Não é segredo que os preços dos produtos nacionais estão nas alturas, principalmente os derivados do petróleo como a gasolina e o gás de cozinha.
Ainda que a Petrobras tenha anunciado uma redução no preço da gasolina nas refinarias, em decorrência do equilíbrio nas cotações do barril, com a alta do dólar, os preços seguem crescendo no mercado brasileiro.
Convém salientar que, além dos impactos nas exportações, a fuga de capital também é uma preocupação, haja vista que, com o dólar mais alto, vale mais a pena levar o dinheiro para fora.
Auxílios governamentais
Com o encarecimento de produtos básicos, como os combustíveis e os alimentos, o governo federal tem liberado auxílios financeiros para a população de baixa renda.
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