O crédito rotativo, muitas vezes, acaba por gerar dúvidas. Seja no limite de crédito rotativo ou
nos créditos rotativos em si, é bom entender bem como funciona antes de solicitar o seu!
Não é segredo para ninguém que o cartão de crédito rotativo tem uma taxa de juros elevada, uma
das maiores do mercado.
Portanto, não é à toa que o crédito é a principal causa de endividamento no
Brasil. Mas é fato que os cartões podem quebrar um galho, então não precisa aposentar os seus e guardar na gaveta.
Com uma boa organização financeira, é possível utilizar esse recurso sem acabar se
afundando em dívidas.
Continue a leitura para aprender como funciona o rotativo do cartão e como não cair em nenhuma
armadilha!
O que é o rotativo do cartão de crédito?
O rotativo do cartão de crédito nada mais é do que uma solução para dividir parte da fatura do seu
cartão de crédito.
Ele entra em ação quando você não paga sua fatura integralmente – o que pode significar o “mínimo de pagamento” especificado na fatura.
A vantagem para o usuário é que, mesmo que a fatura não esteja integralmente paga, ele ainda pode
usar o cartão até o limite.
Um crédito rotativo de cartão é um empréstimo oferecido a clientes que pagam um valor da fatura
maior que o valor mínimo, mas menor que o valor total da fatura na data de vencimento.
Quando a fatura chega, se o valor total não for pago até a data de vencimento, a diferença entre o
valor pago e o valor total entra em loop.
A diferença entre o total faturado e o valor pago na data de vencimento torna-se a carta de crédito
rotativo. Este empréstimo tem juros. Os juros e o valor a ser pago devem ser pagos na próxima
fatura.
O crédito rotativo do cartão de crédito é o que causa a inadimplência elevada. Isso é algo importante
de ser citado e analisado bem pelos clientes que desejam solicitar.
O próprio banco central afirmou que a falta de pagamento de pelo menos a fatura mínima (usando
um ciclo rotativo) ou de emissão de faturas parceladas pode resultar em inadimplência.
Como funciona
Agora, se você ainda está em dúvida sobre como isso funciona para o usuário, preste atenção:
Quando você não quita toda a fatura do cartão de crédito, o custo que sobra começa a funcionar
como um modelo de “empréstimo” por parte do responsável pelo cartão de crédito.
Ao pagar o mínimo da fatura de um determinado mês, ou um pouco mais do que isso, o custo que
sobrou dessa fatura é jogado para o mês seguinte e entra no rotativo.
Você não fica devendo a fatura, mas continua com a responsabilidade de pagar pelo que usou no
cartão.
A operadora deixa o montante justo em aberto, mas não é um favor que ela está fazendo para você.
Na verdade, esse custo sofrerá a incidência da taxa de juros do rotativo do cartão de crédito.
Não é aquele tributo que você já paga normalmente, mas sim um especial, próprio para esse modelo
de situação.
Por isso, é importante que você entenda que não pagar tudo o que deve tem consequência, mesmo
que pareça que sua fatura do mês está paga para o banco.
Quando você adota o crédito rotativo, está pegando emprestado do banco para pagar sua fatura, portanto sua dívida continua lá e até maior do que antes, se levarmos em conta os juros.
Quais são as novas regras do cartão de crédito?
Uma das características da taxa de juros do rotativo é o seu custo elevado, que faz com que a dívida
aumente demasiado rápido.
Em apenas um ano, era comum que os consumidores passassem a ter 2 ou 3 vezes o custo da própria dívida.
Para prevenir esse fenômeno de “bola de neve”, que podia levar à inadimplência, houve uma
alteração nas regras. Desde então, o rotativo puro pode ser utilizado por um ciclo de 30 dias.
Imagine que veio uma conta em janeiro e você não pagou toda. Na conta de fevereiro, constará o
gasto do que foi usado no cartão mais o restante da anterior.
Se pagar o custo completo, está tudo certo e não é preciso fazer mais nada. No entanto, se não conseguir evitar o rotativo de janeiro, a operadora é obrigada a oferecer condições favoráveis.
Então, será feita uma proposta de um modelo de financiamento, com juros menores e parcelas fixas.
A terceira probabilidade inclui pagar o mínimo de fevereiro e o rotativo de janeiro, entrando
novamente no rotativo. Então, isso é quanto um novo “empréstimo”.
Com essa abordagem a operadora segue a regra de conservar levemente os 30 dias do rotativo, mas
você acaba em um círculo vicioso mesmo que consiga pagar tanto a conta daquele mês como o
custo que ficou devendo no mês anterior.
Quais são os prejuízos de não pagar a fatura completa?
Entrar no cartão e revolvê-lo é justamente a pior consequência de não pagar o valor total. Embora o
valor que sobrar possa parecer pequeno, ele ficará mais caro devido aos juros.
Então, você está perdendo dinheiro porque está pagando mais do que está realmente usando.
Além disso, entrar no Rotary pode atrapalhar sua gestão financeira.
Antes da mudança de regra, muitos já estavam sobrecarregados com milhares ou dezenas de milhares de reais em dívidas à medida que a dívida crescia.
Hoje, você poderá quitar com mais facilidade os atrasados do mês passado e terá mais tempo para
se reeducar financeiramente.
A verdade é que, se você não for cuidadoso, poderá usar todo esse problema de looping como
padrão. Portanto, a perda de não pagar a conta inteira é maior do que parece.