Prepare-se para uma novidade no seu dia a dia de pagamentos! Em breve, uma nova bandeira de cartão de crédito e débito estará circulando por aqui: a UnionPay. Acostumados principalmente com a Visa, Mastercard, Elo e American Express, muitas pessoas podem se perguntar se a nova opção pode fazer alguma diferença prática, então fique por dentro!
A UnionPay tem a mesma relevância das demais bandeiras?
A UnionPay International (UPI) não é nenhuma novata no mercado, muito ao contrário! É um verdadeira “titã financeiro”.
Fundada em 2002 em Xangai, a operadora tem mais de 150 milhões de cartões emitidos fora da China e aceitação em 180 países e 55 milhões de estabelecimentos.
Mas ela é uma concorrente direta de Visa e Mastercard? Sim, e com força! A UnionPay já chegou a superar as gigantes americanas em volume global de transações em 2022 e vem se expandindo agressivamente no mundo. No Brasil, ela promete competir com tecnologia avançada, integração com o Pix e um modelo que destina parte das taxas a causas sociais, algo inédito por aqui. Com cartões de crédito, débito e pré-pagos, além de serviços como pagamento por aproximação, ela tem tudo pra brigar de igual pra igual.
O que muda para quem usa Visa, Mastercard, Amex e outras?
A entrada da operadora chinesa aumenta a concorrência e com isso algumas novas possibilidades para quem usa cartão de crédito:
- Novos cartões: A expectativa é que a empresa comece a se integrar aos poucos no sistema brasileiro em parceria com a fintech Left e tenha cartões de crédito circulando a partir de dezembro de 2025.
- Mais Competição, Melhores Benefícios: Com a UnionPay disputando espaço, as demais marcas podem oferecer mais descontos, programas de pontos ou taxas menores para lojistas. Isso já aconteceu na Índia com a RuPay, que forçou reduções nas taxas.
- Facilidade para Estrangeiros no Brasil: Para quem tem negócio, especialmente em cidades turísticas, a aceitação da bandeira vai facilitar a venda para clientes que vêm de fora e já a usam.
Quem poderá ter um cartão UnionPay?
Até a data de publicação deste artigo nenhum banco havia anunciado oficialmente a emissão de cartões com a nova bandeira. Porém, já se sabe que a fintech Left será a principal responsável por estruturar a operação e integrar a UnionPay com bancos e maquininhas. A previsão é que a função crédito esteja ativa até o final de 2025, com possíveis parcerias com os principais bancos do país, que já trabalham com outras bandeiras.
Portanto, todos deverão passar por uma análise de crédito como já acontece normalmente para qualquer solicitação de cartão. Há rumores de que a empresa chinesa trará cartões Standard, Platinum e Diamond com benefícios básicos, até vantagens que competem com cartões premium, então os requisitos serão variados.
A chegada da UnionPay tem viés político?
Há muita especulação que sugere que a nova bandeira no Brasil é uma resposta à “guerra financeira” dos EUA. As últimas tensões envolvendo possíveis investigações sobre o PIX, tarifaço, além de sanções via Lei Magnitsky, fazem essa dúvida crescer já que a UnionPay, com seu sistema CIPS (Cross-Border Interbank Payment System), oferece uma alternativa ao SWIFT, reduzindo a dependência de redes financeiras americanas.
No entanto, as negociações da UnionPay com entidades brasileiras começaram antes das polêmicas. Além disso, analistas apontam que o foco principal é realmente o econômico e alguns fatores podem explicar essa movimentação:
- Olho no mercado turístico e de negócios: Com o aumento do fluxo de turistas e empresários chineses e de outros países asiáticos para o Brasil, ter uma bandeira que eles já conhecem e usam facilita muito a vida. Imagine um turista chinês que só tem UnionPay e não consegue usar seu cartão por aqui? Agora, isso vai mudar.
- Expansão estratégica: O Brasil, sendo uma das maiores economias da América Latina, é um ponto estratégico na expansão da UnionPay pela região. É uma forma de consolidar sua presença e competir de frente com as bandeiras já estabelecidas.
- Mais escolhas para o consumidor brasileiro: Apesar de ser muito usada por estrangeiros, a UnionPay também mira no consumidor brasileiro. Mais concorrência significa mais inovação e, possivelmente, melhores condições, taxas e benefícios para quem usa o cartão.
Conclusão
A chegada da UnionPay é mais um capítulo na evolução do mercado de pagamentos no Brasil. Mais opções, mais concorrência e, quem sabe, mais benefícios para todos nós. É hora de ficar atento às próximas notícias e ver como essa gigante chinesa vai se adaptar e conquistar seu espaço por aqui!
Tirar o protagonismo do duopólio Visa e Mastercard é um desafio mesmo para uma empresa grande como a UnionPay. Caberá a nós avaliarmos os benefícios e escolher o que compensa mais financeiramente.
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