Em Novembro deste ano, o brasileiro começou a contar com mais um meio de pagamento além das TEDs e DOCs.
O PIX foi anunciado pelo Banco Central com a proposta de ser um meio de pagamento que garante a transferência em tempo real, 24 horas por dia e 7 dias por semana.
No entanto, nesta última sexta-feira, 19 de Novembro, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou a possibilidade de haver uma tributação sobre as transferências realizadas pelo PIX.
Essa taxação do PIX é a ideia de um projeto que ainda precisa passar por aprovação no Ministério da Economia e posteriormente pelo Congresso Nacional.
O momento de eleições em que estamos vivendo não é propício para que surjam debates sobre novos impostos.
Porém, o Ministro Paulo Guedes relata que após esse momento, o assunto da CPMF deve ser pautado pelo governo, e ainda comparou o PIX a uma estrada que é utilizada por todos e por isso podem haver pedágios.
Sobre os valores a serem cobrados, segundo o site UOL, Guedes falou em algo em torno de 0,10% a 0,15% de imposto por transação do PIX.
CPMF
A Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, ou CPMF, foi um imposto criado inicialmente para arrecadar verba para a área da saúde.
No começo a tributação era de 0,2% por cada operação, depois esse valor subiu para 0,38% além de a contribuição perder seu caráter provisório.
Diante disso, surgiu uma forte pressão da população brasileira que foi o suficiente para o Congresso Nacional extinguir o imposto.
Porém, sobre o comando de alguns governos como Dilma e Temer, esse assunto voltou à tona, assim como agora está sendo cogitado também pelo Ministro Paulo Guedes.