Conheça o novo sistema do Banco Central, Pix pagamento instantâneo

Pix, novo meio de fazer transferências e pagamentos instantâneos anunciado pelo Banco Central!

PIX, veja como funciona e suas característica.
Logomarca do PIX.

O Pix é o novo sistema do Banco Central do Brasil para realizar transferências eletrônicas instantaneamente e estará disponível 24 horas, 7 dias por semana e em todos os dias do ano. Dê adeus para a limitação de horário bancário!

O que é PIX?

PIX é o nome da nova forma de realizar transferências interbancárias (bancos diferentes) no Brasil. O serviço pretende criar uma experiência em pagamentos eletrônicos que se assemelha ao pagamento com dinheiro em espécie, rápido e sendo possível confirmar o recebimento em questão de segundos.

Além da velocidade, o serviço estará disponível 24 horas e em todos os dias do ano. O que significa dizer que aquela vaquinha pro churrasco de sábado pode ser paga no mesmo dia.

Segundo o Banco Central do Brasil, as vantagens vão muito além, sendo possível destacar também:

Segurança: transações cursadas na Rede do Sistema Financeiro Nacional utilizando de meios inovadores e seguros para a autenticação digital. Tudo indica que o sistema usará QR-code para validar as transações.

Ele conta com um sistema de criptografia que impossibilita que dados sejam roubados, pois só o mesmo aplicativo instalado em outro celular pode ler as informações.
Saiba mais sobre QR code!

Disponibilidade: O Pix pagamento instantâneo poderá ser realizado 24 horas por dia, sete dias por semana e em todos os dias do ano, inclusive sábados, domingos e feriados.

Velocidade: recursos disponíveis para os recebedores em poucos segundos.

Conveniência: experiência facilitada para o usuário. Iniciação, conciliação e confirmação dos pagamentos centrados nas necessidades dos usuários.

Ambiente aberto: estrutura flexível e aberta de participação, a fim de garantir o acesso e o surgimento de participantes que ofertem serviços inovadores e diferenciados que atendam às necessidades dos usuários finais, admitindo duas modalidades de participação.

Multiplicidade de uso: poderão ser realizados pagamentos de qualquer tipo e valor, incluindo transferências entre pessoas e/ou empresas.
Pagamento de bens e serviços em estabelecimentos comerciais e no comércio eletrônico, e transferências envolvendo o governo.

Fluxo de dados com informações agregadas: informações importantes para a conciliação poderão cursar junto com a ordem de pagamento. O Pix pagamento instantâneo vem facilitando a automatização e o surgimento de novos modelos de negócio.

Aqui, pode-se ver como uma vantagem a possibilidade de adicionar mais informações ao “contrato de transferência”. Assim você poderá rever com facilidade os motivos de certas transações feitas de sua conta corrente.

No que trata “surgimento de novos modelos de negócio”, o Banco Central prevê investimentos de capital privado para desenvolvimento de ferramentas que nos auxiliem em diversos modos.

Como exemplo, temos a criação de aplicativos que controlem nossas finanças fazendo a leitura desses contratos e gerando gráficos classificados.

Qual será o custo por pagamento Pix?

Você pode estar pensando que uma estrutura nova de pagamentos e cheia de benefícios deve ter um preço alto, certo? Pois é, ai que nos enganamos.

O Banco Central planejou que o sistema funcione de forma simples, excluindo do processo várias etapas e intermediários (cada um com uma certa agregação de custos).

Estimasse que será cobrado dos bancos 1 centavo para cada 10 operações. Porém os bancos serão livres para definir o preço a ser cobrado aos seus correntistas.

Além do Pix pagamento, Open Banking também promete revolucionar o sistema financeiro nacional.

A tendência é que muitas instituições optem por subsidiar o custo das transferências e, com isso, passem a oferecer transferências gratuitas e ilimitadas pelo sistema de pagamentos instantâneos.

Vale lembrar que as transferências via DOC e TED já apresentam um custo de envio para as instituições financeiras, apesar disso, mesmo assim, muitos bancos digitais e fintechs optem por subsidiar esse custo para os correntistas.

Mas pense bem, se o custo será irrisório para os bancos, não justificaria repassá-los aos correntistas.

Se o seu banco lhe cobrar por isso, avalie se realmente vale a pena manter relações com esta instituição. Veja neste link bancos que operam com taxa zero.

Quando começou o uso do Pix pagamento?

O Banco Central implementou essa modalidade em novembro/2020. E já esta sendo utilizada pela maioria dos Brasileiros com conta aberta em algum banco.

Como o Pix funcionará?

Para usar o Pix pagamento instantâneo, os pagadores poderão realizar as operações por pelo menos três formas diferentes:

  • QR Code estático, usado em múltiplas operações; ou dinâmico, utilizado em apenas uma operação;
  • Utilização de chaves ou apelidos para a identificação da conta transacional, como o número do telefone celular, o CPF, o CNPJ; endereço de e-mail; ou EVP (número aleatório gerado pelo sistema, para quem não quiser dar um dos dados acima);
  • Em 2021, também será possível realizar operações com QR Code próprio e tecnologias que permitam a troca de informações por aproximação, como a NFC. Em 2022, está na agenda do BC oferecer requisição de pagamento e débito automático. Por fim, em 2023, os pagamentos poderão ser feitos também com a apresentação de documento.

Todas as opções serão oferecidas pelos canais das instituições financeiras cadastradas no Pix. A instituição pode escolher oferecer a funcionalidade no internet banking, agências, apps no celular e até em lotéricas. O Pix dispensa o uso de cartões de débito, folhas de cheque, cédulas e maquininhas.

A plataforma, contudo, não substituirá cartões de crédito, cuja operação não será modificada ou incluída no sistema.

Até porque o sistema de crédito é muito importante para garantir o movimento econômico do país e não se pretende tirar essa disponibilidade de dinheiro dos usuários.