Quais são os principais problemas econômicos no Brasil?

Desafios Econômicos do Brasil: Visão 2024

Quais são os principais problemas econômicos no Brasil?

Antes de falar a respeito dos problemas econômicos no Brasil, é preciso levar em consideração os eventos mundiais que impactam a economia de muitos países, como, por exemplo, a guerra entre Rússia e Ucrânia, e os ataques do grupo terroristas Hamas a Israel.

Além disso, nos Estados Unidos, é ano de eleições, de maneira que, se der Donald Trump de volta, que hoje está favorito, com certeza, irá causar impacto no mundo, não somente na política, mas na economia também.

Contudo, pairam ainda muitas as dúvidas no cenário econômico, como é o caso da economia chinesa que, se, por ventura, desacelerar, vai também impactar nas exportações brasileiras.


Em se tratando da economia brasileira, o ano de 2023 terminou meio frio, quase que de lado

Isso ocorreu em razão de várias alterações legislativas, muitos tributos que passaram a ser cobrados do cidadão, além de aumento de vários itens da cesta básica, o aumento combustível e tantos outros produtos que colaboraram para o sufoco econômico.

Embora o país tenha visto um crescimento do PIB, esse aumento ainda não foi suficiente.  Tanto é que não significou tanto assim para a economia.

A boa notícia é que, novamente, foram o agronegócio e as commodities, que efetivamente  causaram impacto na economia.


Geralmente os problemas econômicos brasileiros são também vividos em vários países do mundo.

Quais são os principais problemas econômicos no Brasil?

Geralmente os problemas econômicos brasileiros são também vividos em vários países do mundo.

E, de maneira geral, num contexto típico da economia brasileira, são diversos os fatores que interferem na economia.

Veja só:

Inflação, sempre muito alta

Infelizmente essa ainda é uma característica negativa e que se repete no Brasil ano após ano.

A inflação não somente dificulta a distribuição de renda no país, como também, contribui fortemente para um decréscimo do PIB.

Nem precisa dizer que isso é péssimo para a economia.

Desemprego

O desemprego nunca vem sozinho, principalmente, quando está em alta, como agora, ano de 2024.

Segundo alerta feito pela ONU, o desemprego não só no Brasil mas, no mundo, aumentará em 2024.

Interessante ressaltar que isso se deu após um período de estabilidade em 2023.

Contudo, os indicadores recentes mostram para um aumento no desemprego em diversas regiões do mundo.

Aqui no Brasil, de acordo com a Folha de São Paulo a projeção da taxa de desocupação pode ficar estável ao longo de todo o ano, fechando 2024 em torno de 8%.

Há ainda outras questões que estão atreladas à taxa de desemprego, como alimentação, educação, saúde, saneamento, habitação e transporte.

Nesse sentido, o desemprego é sim uma das principais consequências da crise econômica.

Dívida pública externa

Em decorrência dos fatores já citados, é presumível que haja também uma expansão da dívida, e isso causa uma força negativa, especialmente, para a entrada de investimentos no país.

A dívida pública externa é a junção do total de débitos que o país apresenta com os credores estrangeiros, como instituições, organismos internacionais e governos.

Em outras palavras, são obrigações dos setores público e privado de um país detidos por residentes de outro país, independentemente da forma do instrumento da dívida ou da moeda na qual seja denominada, ou mesmo da jurisdição de emissão ou pagamento.

De acordo com o Manual de Comunicação da Secom, os títulos públicos emitidos pela União, denominados em reais, são considerados dívida externa, enquanto títulos privados eventualmente denominados em dólares emitidos e detidos por instituições brasileiras não fazem parte da dívida externa.

Custo Brasil elevado, o que significa esta expressão?

Custo Brasil significa uma maneira de se referir a um conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas que atrapalham o crescimento do país.

De maneira a influenciar negativamente:

  • os negócios,
  • aumento de preços dos produtos nacionais,
  • ocasiona custos de logística,
  • comprometem investimentos, e
  • em decorrência, contribui para um aumento da carga tributária.

De acordo com economistas, estima-se que o Custo Brasil retire cerca de R$ 1,5 trilhão por ano das empresas instaladas no país, representando 20,5% do PIB.

Altas taxas de juros

São consideradas um dos instrumentos usados pelos bancos centrais, a fim de controlar a inflação.

Por exemplo: quando há alta na taxa de juros, o custo do crédito também aumenta.

Isso quer dizer que pessoas físicas e jurídicas não conseguem tomar empréstimos, ou seja, gastam menos.

As altas taxas de juros desencorajam, tanto investimentos quanto consumo, e isso desacelera a economia.

Problemas no sistema previdenciário

Além da diminuição da folha de salários, causada pelo desemprego, somado ao crescimento tecnológico, crises internacionais, a longevidade, ou ate mesmo a baixa natalidade, não costumam gerar déficit previdenciário, caso fosse isolados, contudo, requerem da administração pública medidas que preservem o sistema nacional.

Desse modo, a reunião dessas disfunções no sistema previdenciário, são problemas estruturais que o país enfrenta.

Se se levar em conta que o sistema previdenciário pode enfraquecer por esses motivos, há também de acrescentar que algumas regras atuais não conseguem mais fazer o pagamento de benefícios em relação ao custeio prévio, a longevidade, ou seja, com a expectativa de vida aumentada dos inativos é prejudicial à Seguridade Social.

Qual é o principal problema da economia?

Inicialmente, não existe apenas um problema na economia, existe sim uma série de fatores que culminam em problemas econômicos e que ocorrem em qualquer lugar do mundo, ainda que o país seja rico ou emergente.

Vale ressaltar que nos países periféricos as crises econômicas e financeiras realçam mais e, por conseguinte, são mais frequentes, devido a própria fragilidade da economia.

Ademais, é preciso destacar duas questões principais que envolvem a área econômica, a saber

  • necessidades humanas que se configuram como ilimitadas, e
  • recursos indispensáveis a produção de bens e serviços escassos.

Nesse sentido, há um conjunto de problemas econômicos fundamentais que podem ser vistos em três grandes categorias:

O que se pode,

quanto se pode produzir?

Ou seja, quais são os tipos de mercadorias, bens e serviços que deverão ser produzidos.

Como produzir?

Inicialmente, é preciso escolher o que produzir, quais são as técnicas e tecnologias usadas na feitura dos produtos, e qual o valor dos recursos, em relação à mão de obra.

Para qual público, para qual finalidade, qual classe social.

O que está acontecendo com a economia brasileira?

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, IPEA, houve um crescimento da economia brasileira em 2023.

Já para 2024, ainda que resultado do PIB no final de 2023 tenha passado por um processo de desaceleração, o cenário apresenta um crescimento próximo a 3%.

Vale ressaltar também alguns fatores que contribuíram para essas perspectivas, como o desempenho do setor agropecuário e a forte expansão da produção do petróleo.

Isso fez com que o Brasil conquistasse novos mercados no exterior.

Por outro lado, a indústria, de forma geral, apresentou um quadro de estagnação, e isso reflete a dificuldade de retomada dos investimentos.

Contudo, para o ano de 2024, há expectativa para o PIB de crescimento de 1,51%.

E, pra 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2% para os dois anos.

Em relação à inflação, a estimativa para 2024 está acima da meta idealizada pelo Banco Central do Brasil.

Seguindo a definição do Conselho Monetário Nacional – CMN, a meta é de 3% para 2024, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

E, finalmente, conforme as previsões do Fundo Monetário Internacional – FMI, o Brasil tem tudo para subir da 11ª para a 9ª posição entre as maiores economias do mundo.

Esse é um resultado acerca de um conjunto de fatores que favorecem o desempenho econômico do Brasil.