Vamos falar sobre Economia?

Querendo ou não, decisões econômicas afetam o dia a dia de um cidadão, especialmente, quando há crises econômicas caracterizadas no mundo todo. E não há como falar de economia, sem mencionar a geopolítica, que trata de temas como os conflitos diplomáticos, as disputas entre os territórios, as crises econômicas e financeiras internacionais, dentre outras, a […]

Querendo ou não, decisões econômicas afetam o dia a dia de um cidadão, especialmente, quando há crises econômicas caracterizadas no mundo todo.

E não há como falar de economia, sem mencionar a geopolítica, que trata de temas como os conflitos diplomáticos, as disputas entre os territórios, as crises econômicas e financeiras internacionais, dentre outras, a saber

  • a desaceleração do crescimento global, em contrapartida,
  • as questões demográficas ligadas ao fluxo desordenado de populações, imigrações não controladas ou até mesmo ilegais,
  • as políticas monetárias e as condições financeiras restritivas,
  • os baixos níveis de investimentos no comércio global,
  • os conflitos no Oriente Médio, Rússia e Ucrânia, somados ao
  • recrudescimento de ameaças terroristas,
  • a inflação persistente,
  • a fragmentação do comércio,
  • os desastres climáticos, além do pouco acesso à água potável e a saneamento básico, principalmente em países, como a Síria, Israel, África, dentre outros.

Em decorrência disso, se faz necessária a cooperação global, uma vez que assim é possível proporcionar alívio da maioria das tensões, ampliando o acesso e à integração comercial, bem como à redução da insegurança alimentar, do desemprego. O que só se faz aumentar a segurança e o bem-estar social.

Isso porque a economia funciona de maneira cíclica, ou seja, sempre apresenta fases de crescimento e de retração.

Embora haja essas apreensões na geopolíticas, há perspectivas de uma retração ou recuperação lenta e gradual da economia mundial para 2024.

Economia brasileira: quais são as perspectivas?

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, que em seu Relatório apontou para algumas dificuldades, em relação ao crescimento da economia mundial, ao mostrar que a economia global pode desacelerar em 2024, com crescimento de cerca de 3%.

Em se tratando do Brasil, as perspectivas são positivas, e há sim expectativa de crescimento por volta dos 2,2% em 2024.

O que será impulsionado por investimentos, geração de emprego e queda da taxa de desemprego.

Mas, o que é Economia?

Economia é uma ciência social que trata de um conjunto de atividades desenvolvidas pelo homem, como a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços.

Trocando em miúdos, a Economia é uma ciência social que estuda o funcionamento do comportamento racional do homem econômico.

Isso faz com que a Ciência Econômica compreenda três questões básicas:

  • O quê e o quanto produzir?
  • Como produzir? E
  • Para quem produzir?

Como a Economia funciona?

Para a Economia funcionar, é preciso que ela opere por meio da interação entre bancos, governos, famílias e empresas.

Isso porque, são essas categorias que fazem transações econômicas, que trocam dinheiro ou crédito por bens, serviços ou ativos financeiros.

A título de exemplificação, é o Banco Central do Brasil é uma entidade que  tem um grande desempenho na Economia Brasileira, uma vez que o banco é importantíssimo  na manutenção da estabilidade dos preços.

Em outras palavras, o sistema financeiro brasileiro é fundamentado numa economia de mercado a qual há uma intervenção do Governo.

Como pode ser percebido, é o Governo Federal que está diretamente ligado aos desafios relacionados à desigualdade social, à infraestrutura nacional e à carga tributária.

O que são Indicadores Econômicos e quais são os principais?

Indicadores Econômicos é uma expressão que mostra uma estatística sobre determinada atividade econômica.

São os Indicadores Econômicos que permitem a análise do desempenho econômico e previsões de desempenho futuro.

Uma aplicação dos indicadores econômicos, por exemplo, é o estudo dos ciclos econômicos.

Está também relacionado aos Indicadores Econômico (IAEs) a atividade econômica, na qual são expressos em valores numéricos, que, na verdade, irão representar dados estatísticos que informam, sinalizam e apontam o comportamento de determinadas variáveis do sistema econômico.

De acordo com o Ministério da Fazenda, os principais indicadores econômicos são:

Expectativa de Crescimento do PIB:

É o Ministério da Fazenda que revisa a estimativa para o crescimento do PIB.

O PIB também reflete a dinâmica econômica da região e indica o possível crescimento ou retração da economia.

Disso decorre para a divulgação de indicadores econômicos cujos resultados são projetados para cada trimestre, com destaque para alguns setores:

O Agronegócio:

É um segmento fundamental para a economia, não somente para o Brasil, mas também, para países cujas terras são cultiváveis. Os produtos agrícolas podem ser exportados, além de ser um setores da economia que mais emprega pessoas e que gera renda para outros setores econômicos, como máquinas, insumos, dentre outros.

É um setor que a cada ano apresenta safra recorde de grãos.

O Agropecuário:

É um conjunto de práticas pertencentes ao setor primário da economia e que desempenham um papel fundamental na produção de alimentos e no fornecimento de matérias-primas para a indústria. Por exemplo: a celulose, o couro, a madeira, a fibra e outros elementos destinados à transformação e confecção de um produto final.

A Indústria:

Compreende o conjunto de empresas encarregadas de transformar matérias-primas em produtos e serviços comercializáveis. A Indústria se classifica em indústria de base, ou seja, a indústria pesada, bens intermediários e bens de consumo que podem ser bens duráveis e não duráveis.

O Setor de Serviços:

É um setor que também tem projeção para crescimento, são também os que fornecem produtos ou serviços específicos que atendem a uma necessidade e que são úteis para os clientes

A tão importante Inflação:

Que notoriamente sofre alteração.

É um Indicador que trata do aumento de preços de bens e serviços em um determinado período. A inflação é também causada pelo desequilíbrio entre oferta e demanda, pelo aumento dos custos de produção, pela maior emissão de papel-moeda, pela expectativa sobre a flutuação na taxa inflacionária, bem como causada pela inércia.

A Perspectiva Fiscal:

Destaca-se por apresentar estabilidade nas expectativas para o Resultado Primário do Governo Central para o ano de 2024.

A Política Fiscal:

É um indicador usado para reduzir desigualdades econômicas entre cidadãos, setores econômicos e regiões. Isso se faz, por meio da transferência de recursos arrecadados com a tributação, como também, por meio de diferentes incidências de tributação entre pessoas, empresas, setores econômicos e regiões.

A Dívida Bruta:

É o setor que aumenta e dá proporção ao PIB, Produto Interno Bruto. A Dívida Bruta reúne todos os compromissos financeiros, isto é, trata-se do saldo devedor de todas as dívidas contraídas por uma empresa, que ainda estão pendentes para serem pagas, tanto em curto prazo e em longo prazo.

Setores econômico em destaque no Brasil

Como décima terceira maior economia do mundo, o Brasil possui um grande poder industrial e, por esse motivo, se beneficia bastante dessa riqueza.

Além disso, o país é o segundo maior exportador de ferro e um dos principais produtores de alumínio e de carvão. 

Como se não bastasse, o Brasil também possui abundantes recursos naturais, em razão disso, o país tem uma economia relativamente diversificada.

O Brasil é o maior produtor mundial de

  • café,
  • cana-de-açúcar e
  • laranjas.

Em relação à soja, a produção está assim apresentada pela Embrapa:

  • Soja no mundo
  • Produção: 369,029 milhões de toneladas
  • Área plantada: 136,029 milhões de hectares
  • Fonte: USDA/PSD (06/2023)
  • Soja no Brasil
  • Produção: 154.566,3  milhões de toneladas
  • Área plantada: 44.062,6 milhões de hectares
  • Produtividade: 3.508 kg/ha
  • Fonte: CONAB (Levantamento de 06/2023) https://www.embrapa.br/

De maneira que, com uma produção estimada a 154.566,3  milhões de toneladas, o Brasil não é apenas um produtor e, sim, o líder mundial.