Elon Musk ao lado de um funcionário despedido, com uma caixa de papelão cheia de objetos de trabalho em mãos.

Elon Musk demite metade dos funcionários do Twitter e pretende abdicar da presidência da empresa

Após intensa negociação de compra, Elon Musk assume presidência do Twitter e despede mais da metade dos antigos funcionários. Saiba mais!

Após a polêmica da demissão de todo o alto escalão do Twitter, Elon Musk, que até um mês atrás era o único presidente da companhia, agora pretende deixar o cargo.

A justificativa do também dono da Tesla e Space X é justamente se dedicar mais a essas duas empresas e colocar alguém em seu lugar na cadeira de CEO da rede do passarinho azul.

Pessoa segurando um celular contendo um símbolo famosos na rede social Twitter, a chamada "Hashtag".
Pessoa segurando um celular contendo um símbolo famosos na rede social Twitter, a chamada “Hashtag”.

Após os conturbados 6 meses de negociação de compra, a empresa finalmente pertence ao bilionário pela bagatela de 44 bilhões de dólares.

Com a empresa em mãos, Musk já demitiu metade dos funcionários do Twitter e mais de 4000 terceirizados.

Ademais, para os que ficaram, Elon exige que adotem a cultura de trabalho “extremamente duro” se desejam permanecer na organização.

As demissões

Na semana passada o empresário enviou um comunicado aos funcionários que anunciava o fim do “home office” (trabalho em casa) e enfatizando que “tempos difíceis” viriam.

Esse e-mail foi para os que sobraram, afinal, os que foram de fato dispensados receberam a notícia nas suas caixas de entrada pessoais.

A carta de demissão foi divulgada por alguns dos ex-funcionários e diz o seguinte:

Conforme compartilhado mais cedo hoje, o Twitter está realizando uma redução da força de trabalho para ajudar a melhorar a saúde da empresa.

Essas decisões nunca são fáceis e é com pesar que escrevemos para informar que sua função no Twitter foi identificada como potencialmente impactada ou em risco de redundância.

Elon Musk ao lado de um funcionário despedido, com uma caixa de papelão cheia de objetos de trabalho em mãos.
Elon Musk demite metade dos funcionários do Twitter.

Os próximos passos dependerão do país em que você mora e compartilharemos mais informações com você o mais rápido possível.

Para proteger as informações confidenciais do Twitter e os dados do usuário, suspendemos seu acesso aos seus sistemas.

No entanto, para evitar dúvidas, esta suspensão não significa que seu emprego foi rescindido. Continue a cumprir todas as políticas da empresa, incluindo o Manual do Funcionário e o Código de Conduta.

É vital que tenhamos suas informações de contato pessoais atuais para que possamos consultá-lo. Envie um e-mail com qualquer dúvida ou se precisar nos atualizar sobre suas informações pessoais.

alguns cargos sofreram mais que outros

A maior parte dos que receberam a carta acima é composta por designers e profissionais de gerenciamento de produtos.

Fato que deixou escancarada a preferência do empresário em manter programadores e engenheiros de computação.

Página inicial da rede social Twitter, aberta na tela de um computador.
Página inicial da rede social Twitter, agora tendo Elon Musk como presidente.

Nesse mesmo sentido, para os que ficaram, os próximos meses irão exigir mais compromisso e horas de trabalho, afirma Musk.

Dessa forma, quem não tiver disposto a seguir as novas regras, sairá com uma indenização equivalente ao salário anterior por três meses, garantiu o novo dono.

Problemas no novo selo se verificação

Como sabemos que na internet quase nada são flores, o novo selo azul com a proposta de democratizar o famoso “verificado” já deu errado.

Essa ferramenta permitiria que o usuário pagasse 8 dólares para ter a conta verificada pelo símbolo. Contudo, foi suspensa após fraudes.

O que aconteceu foi que usuários se passaram por contas verificadas e disseminaram falsas notícias ou lesaram pessoas.

Selo de verificação do Twitter
Selo de verificação pago já apresentou problemas em sua execução.

Nesse sentido, o caso de maior repercussão envolveu um perfil falso da empresa Eli Lilly and Company, uma farmacêutica.

Os farsantes publicaram que a insulina – proteína usada para tratamento de diabetes – teria distribuição gratuita nos USA.

Como consequência disso, as ações da farmacêutica e de outras fabricantes desse produto despencaram rapidamente na bolsa de valores.